A luva é um equipamento de
proteção individual, segundo o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), na
Norma Regulamentadora 6 (NR 6), da Portaria 3.214, considera-se Equipamento de
Proteção Individual - EPI, todo dispositivo ou produto, de uso individual
utilizado pelo trabalhador, destinado à proteção de riscos suscetíveis de
ameaçar a segurança e a saúde no trabalho.
O uso de luvas exige
treinamento., assim como de qualquer tipo de equipamento de proteção, para poder
se tornar uma barreira de proteção ao trabalhador.
A decisão da escolha da luva deverá ser determinada por uma avaliação de
riscocriteriosa,
devendo levar em consideração a natureza do risco, o(s) agente(s) de risco, o tipo de atividade
ou ensaio a ser executado, além de considerar a resistência química específica do material assim
como da razão de permeabilidade e tempo de rompimento. Esta decisão deve ser tomada pelo chefe,
ou responsável pelo Laboratório ou Departamento. Atividades laboratoriais, como por exemplo a
manipulação de agentes de risco químico, muitos ácidos, solventes e
outros líquidos são capazes de causar danos à pele, como por exemplo dermatites
e alergias de contato. Atividades onde haja a necessidade de proteção das mãos
contra o fogo, fagulhas, metais fundidos e raspas a utilização de luvas de
couro, cromadas e estanhadas deve ser considerada.
As luvas de trabalho de algodão ou tecido devem ser utilizadas para a proteção contra a poeira,
abrasão, frio e raspas. O uso de luvas de malhas metálicas para proteção contra materiais
cortantes. O trabalho com animais silvestres ou com primatas muitas
vezes exigem a utilização de luvas de raspas de couro, para proteger o
trabalhador de mordidas e arranhões, muito comuns no manuseio destas
espécies.
As luvas de látex
descartáveis tem resistência limitada a maioria dos produtos químicos perigosos
usados em laboratórios. Não devem ser utilizadas em operações onde a
contaminação química é prevista e deva ser imediatamente retirada das mãos por
lavagem.
Luvas mais
resistentes incluem borracha natural, neoprene, nitrílicas, butílicas, Viton e
cloreto de polivinila.
A escolha das luvas é
complexa na medida que existem no mercado diversas marcas de plásticos e
borrachas, cada uma com diferentes propriedades. Não existe entretanto o
material resistente a todos os tipos de exposição. Uma marca pode resistir a
terebentina, mas poderá não resistir ao xileno, enquanto com outra pode
acontecer o inverso. Outras luvas apesar de grande resistência a um determinado
líquido podem permitir a passagem da substância na fase vapor. A penetração por
vapores é mais difícil de ser detectada e a luva pode mesmo manter suas
características aparentes.
Lembre-se que a
penetração dos agentes de risco geralmente aumenta com o decréscimo da espessura
e conseqüentemente com o aumento da porosidade da luva, quando mais concentrada
a solução maior a velocidade da penetração e que o calor e a abrasão afetam
negativamente o desempenho da luva.
As recomendações do
fabricante com a natureza dos componentes da luva e a ficha de segurança do
produto devem sempre ser utilizadas na escolha do material e podem ser obtidas
com o fabricante.
Existem alguns
cuidados que devem ser lembrados no momento do uso das luvas: é importante que
estas se encaixem corretamente nas mãos, portanto elas devem ser do tamanho
correto às mãos do usuário.
O desempenho da luva é dependente de diversos fatores incluindo:
— a resistência da luva a penetração por uma substância em particular;
— a composição química da luva;
— o grau de concentração da solução;
— efeitos abrasivos dos materiais manipulados;
— temperatura;
— tempo de uso.
— a resistência da luva a penetração por uma substância em particular;
— a composição química da luva;
— o grau de concentração da solução;
— efeitos abrasivos dos materiais manipulados;
— temperatura;
— tempo de uso.
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